Urofluxometria é um exame que avalia se há algo errado com a fase de esvaziamento vesical. Para que isso seja possível, o paciente precisará urinar no mínimo 150 ml, após perceber a bexiga confortavelmente cheia.
Essa micção é realizada em um simulador de vaso sanitário acoplado em um urofluxômetro (espécie de balança que gerará um gráfico a partir da pressão hidrostática da urina coleta em um frasco).
Três dados interessam ao urologista e ao fisioterapeuta pélvico: o fluxo máximo, a curva de fluxo e o resíduo pós-miccional.
1. O menor valor aceitável em relação ao fluxo máximo é 12 ml/s, valores menores do que esse sugerem disfunção miccional.
2. A curva de fluxo normal tem um formato de sino, curvas que fogem desse formato sugerem disfunções. Abaixo estão imagens das curvas alteradas e sua relação com as disfunções (a amplitude nas curvas foi com a interação de deixar a compreensão da morfologia mais didática, nos exames essas curvas são apresentadas com amplitudes menores, ou seja, mais baixas, próximo a linha do tempo).
3. o resíduo pós miccional pode mensurado realizando-se um ultrassom ou passando-se uma sonda pela uretra para esvaziar a bexiga (cateterismo vesical). Deve ser medido em até 5 minutos ao final da micção. Os valores de normalidade giram entre 30 a 40 ml ou 10% da capacidade vesical. Valores maiores indicam que a bexiga não está esvaziando adequadamente.
Agora ficou mais fácil compreender esse exame, certo?!
Abraços,
Thais Cristine
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